ORIGEM DO CAMU-CAMU

CAMU - CAMU
Nome científico (Myrciaria dúbia)
Família - Myrtaceae
Gênero - Myrciaria
Espécies - dúbia
Nomes populares - América do Sul: Camu Camu, Araçá d’água, cacari, guaybito
América do Norte e Europa: Rumberry e Camu plus

O CAMU CAMU é nativo e selvagem nas regiões ribeirinhas inundáveis dos rios Amazônia Ocidental.


Florescem e produzem no período das cheias.

Planta arbustiva e perene pode chegar até 4,0 metros de altura.

Suas flores são brancas e os frutos podem chegar a pesar de 5 a 15 gramas, 1,5 a 2,5 centímetros de diâmetro de cor vermelho escuro à roxo, muito semelhante à jabuticabeira, tanto a fruta quanto a arquitetura da planta.

De sabor bastante acido para o consumo humano “in natura“, porém com aroma e sabor agradável, tem forte vocação para industrialização uma vez que possibilita uma infinidade de produtos alternativos e de forte valor agregado.

Planta que exige solo muito úmido, suporta permanecer submersa por até 6 meses em seu habitat natural.

Sua reprodução é feita através de sementes que tem pouca durabilidade para germinação, recalcitrando em até 45 dias.

A germinação de suas sementes se faz em condições especiais e específicas.
Planta inicia produção de frutos em 18 a 24 meses a partir da germinação das sementes.

Bastante rústica e de fácil manejo requer solo com muita matéria orgânica, alta umidade e PH ácido à neutro.

A Estação Experimental santa Luzia iniciou experiências de adaptação e cultivo do CAMU CAMU no Estado de São Paulo em 2.001, obtendo até o presente momento estimulantes resultados.

Por ser a fruta que contem o maior teor de acido ascórbico (vitamina C) conhecida no planeta, vem despertando interesse internacional das industrias de bebidas, farmacêuticas e cosméticas.

O CAMU CAMU contém vitamina C natural em concentração 20 vezes mais que a acerola, 100 vezes mais que o limão, podendo conter 5 gramas da vitamina a cada 100 gramas da fruta ou 50.000 p.p.m. (partes por milhão).

Possui ainda, comparado com a laranja, 10 vezes mais ferro e 50% a mais de fósforo.

O INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, através do cientista e pesquisador Prof. Dr. Kaoru Yuyama, na área agronômica, e a cientista e pesquisadora Prof. Dra. Lucia Yuyama, na área nutricional, vem realizando pesquisas desde 1.993.

Comentários